O que é neuromodulação?
Neuromodulação é a capacidade de modificar o funcionamento do sistema nervoso para melhorar sua saúde e qualidade de vida. Na Neurométrica fazemos isso de duas formas complementares:
Biofeedback e neurofeedback: você aprende a autorregular seus parâmetros fisiológicos (cardiovascular, respiratório, muscular e nervoso) através de representação sensorial de suas funções em tempo real. É um processo ativo onde você treina e desenvolve novas habilidades de autorregulação.
Estimulação elétrica transcraniana: aplicamos correntes elétricas de baixa intensidade no couro cabeludo para modular diretamente a atividade cerebral. É um processo não invasivo e não farmacológico que funciona facilitando ou inibindo a ativação de circuitos cerebrais, adequando o sistema nervoso para um funcionamento mais adequado.
Ambas as técnicas potencializam desempenho cognitivo, reduzem sintomas indesejáveis, melhoram a expressão emocional e relações sociais, e atuam como rejuvenescedores do sistema nervoso, retardando o declínio cognitivo pelo envelhecimento. Você aprende a se autorregular de forma mais eficiente.
Quando o biofeedback e o neurofeedback são opções interessantes?
O biofeedback e o neurofeedback funcionam para diversos propósitos, não têm contraindicações e sempre trazem benefícios se aplicados da forma correta e personalizada.
A eficácia desses treinamentos está cientificamente comprovada e pode ser o procedimento principal ou complementar a outras intervenções.
Se você está em tratamento com outro profissional, mantenha-o. O bio/neurofeedback complementa estes tratamentos e pode até potencializar seus efeitos, da psicoterapia ao medicamento que lhe foi prescrito, aumentando as chances de sucesso.
O bio/neurofeedback é indicado para: ansiedade, depressão, estresse, estresse pós-traumático, regulação do sono, déficit de atenção, hiperatividade, transtorno do espectro autista, dependência química, desempenho cognitivo e esportivo, expressão artística, controle emocional e alguns casos de epilepsia.
Quando a estimulação elétrica transcraniana (tDCS) é uma opção interessante?
A estimulação elétrica transcraniana (tDCS) é indicada quando você busca uma intervenção com efeitos a mais curto prazo, em sessões mais curtas. Diferente do neurofeedback, onde se registra a atividade elétrica cerebral, ela funciona com a aplicação de correntes elétricas de baixa intensidade no couro cabeludo para modular a excitabilidade cerebral.
É particularmente eficaz para: depressão, ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático, lesão cerebral traumática, recuperação de desempenho cognitivo após trauma ou pelo envelhecimento, otimização de desempenho físico e cognitivo, e resposta a estresse agudo e abrandamento de sintomas de TEA.
A estimulação elétrica transcraniana é bem tolerada, com efeitos leves a moderados no couro cabeludo, podendo ocorrer, em algumas pessoas, um leve prurido ou coceira na pele no início da aplicação. Funciona quando aplicada de forma independente, mas também de forma complementar a outros tratamentos com prescrição de medicações ou em psicoterapia, não substituindo mas potencializando os efeitos dessas intervenções.
Quando o biofeedback é um procedimento interessante?
O biofeedback pode ser utilizado em diversos contextos. É sempre bom? Sim, podemos dizer que é sempre bom, como é sempre bom ir ao médico, ao dentista e ao psicólogo. Mas sempre temos que considerar as necessidades e a relação custo benefício, ou seja, o que é essencial ou mais indicado em cada situação e o que é auxiliar. A eficácia do biofeedback e principalmente do neurofeedback está comprovada cientificamente para algumas intervenções e em algumas situações há sugestão de eficiência na prática clínica, ainda sem a comprovação científica. Nem por isso um tratamento em progresso com outro profissional deve ser interrompido ao se inicial os treinamentos com neurofeedback. A indicação é que neste contexto ele seja adotado como uma intervenção complementar, que a probabilidade de sucesso em se conseguir os resultados almejados. Por isso, uma medicação em uso não deve ser interrompida ou modificada sem a orientação do médico. Uma psicoterapia não deve ser abandonada sem a alta do terapeuta. Quando o neurofeedback torna possível ou demanda a modificação das outras intervenções, os profissionais devem decidir como alterá-las, adequando-as ao novo estado dos seus pacientes.
A literatura científica e a prática clínica indicam o neurofeedback para distúrbios de humor, como ansiedade e depressão, estresse, estresse pós-traumático, regulação do sono, deficiências atencionais, hiperatividade, transtorno do espectro autista, dependência química, aumento de desempenho cognitivo e físico, expressão artística, controle emocional, alguns casos de epilepsia, entre outros.
